10
set

A falta de uma política municipal de segurança pública, com parceria entre a Prefeitura de Salvador e os governos federal e estadual, foi uma das principais críticas trazidas no 11º programa eleitoral da chapa Geraldo e Fabya, veiculado na noite desta terça-feira (10), na televisão e no rádio.

“A Prefeitura poderia [se] juntar com o governo do Estado para fazer uma segurança melhor”, sugeriu uma moradora da cidade, durante a propaganda eleitoral. E essa é a proposta do candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), que defende, para fazer da capital baiana um lugar seguro, a adoção de ações integradas das três esferas de governo. Essa parceria, porém, segundo o emedebista, tem tido a recusa do atual prefeito da cidade, Bruno Reis (União Brasil).

Geraldo aponta que todas as cidades podem ser beneficiadas com verbas do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), que são direcionadas para o combate da violência e do crime organizado de maneira integrada com os governos federal, estadual e municipal. Porém, segundo o candidato, a gestão atual de Salvador não aproveita. “Salvador não está aproveitando, porque a cidade não tem um plano municipal de segurança. O prefeito deveria ter elaborado este plano desde 2020, mas não fez. E só agora, na campanha, fala do assunto. Pior que isso: Salvador não tem sequer uma Secretaria de Segurança Cidadã”, criticou o emedebista.  

O candidato do presidente Lula (PT) na capital baiana também afirmou na peça publicitária que vai criar órgãos municipais para estabelecer ações que devem tornar Salvador uma cidade mais segura para seus moradores. “No primeiro mês do nosso governo, vamos criar a Secretaria de Segurança Cidadã e elaborar o Plano Municipal de Segurança Pública. Vamos trazer verbas federais e recursos do SUSP para ampliar a Guarda Municipal, fortalecer a cidadania e a cultura da paz”, concluiu Geraldo.

Para a candidata a vice-prefeita, Fabya Reis (PT), a segurança é um drama social e deve ser pensado em conjunto, com as prefeituras também assumindo responsabilidades no processo. “Segurança não é um assunto só do governo estadual, nem se resolve só com Polícia. É um drama de todas as famílias. É um desafio de todos os governantes. E o prefeito não pode fugir dessa responsabilidade”, reforçou a petista.

Confira no link a seguir o programa na íntegra.

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